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SICTI & SIMIT 2018 | X SICTI: Trabalhos de estudantes discutem questões sociais

  • Publicado: Quinta, 20 de Setembro de 2018, 13h16
  • Última atualização em Terça, 25 de Setembro de 2018, 17h52
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Em sua 10° edição, o Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação (SICTI), do Instituto Federal do Pará (IFPA) continua incentivando o corpo discente a trilhar um caminho na pesquisa. Para isso, o evento abre espaço para apresentação de trabalhos produzidos pelos alunos, em conjunto com os professores. Seja na forma oral ou em pôster, o SICTI dá aos discentes a oportunidade de apresentar as suas pesquisas permitindo também a troca de conhecimentos e experiências entre os Campi.

Esse ano, o Seminário traz como tema central “Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento e transformação social”, temática que permeia muitas das pesquisas que estão sendo apresentadas durante o evento, como a da estudante de Conceição do Araguaia, Carolina Vilar. Realizada no bairro Vila dos Pescadores, em Conceição do Araguaia, a pesquisa teve o objetivo de identificar o racismo ambiental que acontece na comunidade pesqueira da colônia Z-39. A pesquisa apontou que grande parte da comunidade pesqueira não tem conhecimento do racismo ambiental e da sua ampla influência na marginalização do meio social.

“O que eu quero com a minha pesquisa é que o racismo ambiental tenha mais sonoridade, que tenha mais visibilidade, porque a temática existe desde 1970, ela está em discussão nos Estados Unidos desde 1982, porém aqui no Brasil a militância sobre a temática tem apenas cinco anos, então o meu trabalho teve o intuito de dar uma visibilidade a mais sobre o impacto que isso pode causar tanto no âmbito social quanto ambiental. Eu quero levar uma consciência ambiental e social, não só para comunidade pesqueira, mas sim para comunidade externa que, infelizmente, marginaliza muito os pescadores”, explicou a estudante.

Outro trabalho que segue essa linha social é o do estudante Paulo da Silva, do Campus Paragominas. Em sua pesquisa, o estudante procurou compreender como a dependência do celular podem desencadear comportamentos nomofóbicos entre alunos do curso técnico em informática integrado ao ensino médio do IFPA de Paragominas. O vício causa alterações emocionais e comportamentais que comprometem as atividades cotidianas dos dependentes.

“Esse projeto visa os alunos que estão passando por algum processo de desenvolvimento da adolescência para a juventude e estão sendo muito influenciados pelo uso excessivo do celular, por exemplo, o baixo desenvolvimento na escola, as notas baixas, em relação também às comunidades, às relações pessoais, e também as doenças que esse uso excessivo pode causar nesses jovens, como depressão, indisposição, sedentarismo, entre outras”, contou Paulo da Silva.

No total, o X SICTI conta com 382 trabalhos aprovados, sendo 144 na categoria de apresentação oral e 238 em forma de pôsteres. Os trabalhos abrangem diversas áreas de conhecimento, são 64 trabalhos na área de Ciências Agrárias, 35 em Biológica, 7 Ciências da Saúde, 93 em Ciências Exatas, 43 em Ciências Humanas, 5 em Ciências Sociais Aplicadas, 86 em Engenharias, 12 em Línguas, letras e artes e 37 em Multidisciplinar. Todos concorrendo a uma premiação que é entregue ao final do evento, para os melhores trabalhos.

Texto: Lívea Colares | ASCOM IFPA Reitoria

 

 

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