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IFPA é o único instituto do país com estudantes classificados para a final da V Olimpíada Brasileira de Cartografia

  • Publicado: Quarta, 18 de Outubro de 2023, 09h32
  • Última atualização em Quarta, 18 de Outubro de 2023, 09h35
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O Instituto Federal do Pará (IFPA) é um dos três finalistas da V Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac). A classificação foi conquistada pela equipe do Campus Parauapebas composta pelos estudantes Kawane Brenda Chaves Almeida, Paulo Heitor Gonçalves da Silva, Estevão Lucas Rodrigues e Sousa e Andrey Melo da Silva, sob orientação da professora Paula Resende Santos. O tema desta edição é “Amazônia no Mapa”.  A pontuação geral dos participantes paraenses foi divulgada pela comissão organizadora em 6 de outubro no site da olimpíada.

A equipe do IFPA campus Parauapebas fez 98,67 pontos na fase I e 125 na fase II da Obrac. E chegou à final com 223,67 pontos, o que lhe garantiu a segunda melhor classificação geral entre as 87 equipes de todo o país que participaram da segunda fase. A primeira equipe, de Cuiabá (MT), ficou com 224,30 pontos e a terceira colocada, de Fortaleza (CE), com 221,43 pontos.

Os estudantes do Campus Parauapebas conduziram, durante a terceira fase, um mapeamento participativo das regiões de savana metalófilas presentes na Floresta Nacional de Carajás, localizada a menos de cem metros do campus. Na quarta fase da segunda etapa da OBRAC, outro desafio superado foi o levantamento dos obstáculos enfrentados na região mapeada durante a terceira etapa. “A equipe evidenciou os desafios ligados à atividade mineradora, uma vez que dentro da Floresta Nacional de Carajás há um complexo minerário que requer uma extensa infraestrutura logística para a produção e o transporte do minério”, relata professora

Em comparação a outras competições, trata-se de uma olimpíada científica longa, vai de maio até novembro, abrange provas teóricas sobre a temática de cartografia e exige muita dedicação dos participantes. As atividades propostas exploram as habilidades dos estudantes quanto à capacidade de diálogo e trabalho em equipe na execução das atividades práticas como, por exemplo, produção de mapas em softwares específicos, edição de vídeos e elaboração de relatórios em equipe.

“Vale destacar que é uma conquista simbólica e de grande significado para nós estarmos classificados para disputar a final de uma olimpíada com a temática "Amazônia no Mapa", representando a região norte do Brasil”, avaliou a professora Paula Resende.

Uma das integrantes da equipe, a estudante do curso Técnico em Meio Ambiente Kawane Brenda, comenta que se interessou pela olimpíada por desejar participar de novos desafios e obter novos conhecimentos científicos. Ela afirma que os aprendizados foram inúmeros e alcançados pela dedicação, esforço e estudo. “Somos apaixonados pela ciência e pelo conhecimento, aprendemos que a união é sempre importante para superar obstáculos. Por isso agradecemos principalmente a nossa professora que acreditou na nossa capacidade”, ressalta.

Kawane Brenda destaca, ainda, que toda equipe se esforçou, principalmente diante das dificuldades em ter acesso a equipamentos como microfone, tripé e drone para fazer as filmagens para realização de algumas atividades da última etapa. “Minha equipe foi atrás de órgãos públicos como o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente para nos ajudar na gravação da penúltima etapa. Demos o nosso melhor e fomos recompensados. No Rio de Janeiro, vamos mostrar a força e a união da nossa equipe”, garante a estudante.

Organizada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), a OBRAC ocorre a cada dois anos, estruturada em cinco etapas. As duas primeiras fases são on-line e consistem em provas teóricas. E as duas penúltimas fases são práticas e envolvem a elaboração de mapas relacionados à temática da competição. A última fase será presencial.

A final da OBRAC será no Rio de Janeiro, de 7 a 10 de novembro. Os estudantes finalistas devem confirmar participação no evento e seguir as orientações do edital. A etapa presencial será composta de prova da corrida de orientação, visitas técnicas, minicursos, cerimônia de premiação e encerramento. “A expectativa é que todo nosso esforço seja recompensado e que possamos de fato trazer um título para região norte”, espera Kawane Brenda.

Confira os vídeos feitos pelos estudantes: mapeamento e obstáculos enfrentados na região.

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