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Alunos do IFPA garantem ouro, prata e bronze em olimpíada

  • Publicado: Quarta, 18 de Agosto de 2021, 20h56
  • Última atualização em Quarta, 18 de Agosto de 2021, 20h56
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Os alunos dos campi Belém, Paragominas, Parauapebas e Turucurí do Instituto Federal do Pará (IFPA) se destacaram na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) de 2021. As provas foram presenciais e on-line por meio da plataforma de gerenciamento MOBTEX, aplicadas nos dias 27 e 28 de maio, e o resultado foi divulgado no dia 31 de julho. Ao todo, o IFPA garantiu cinco medalhas – uma de ouro, duas de prata e duas de bronze.

O estudante do curso Técnico Integrado em Química, Elionai Felipe Rocha de Lima Souza, 18 anos, garantiu uma medalha de ouro nesta edição da OBA e foi convidado para participar do preparativo para a Seleção da Olimpíada Internacional de Astronomia (OIA). Ele também é medalhista de prata na Olimpíada Paraense de Química (OPAQ) deste ano e decidiu participar da OBA por influência dos professores e colegas do IFPA campus Belém.

Elionai Felipe relata que enfrentou dificuldades na preparação para a prova, pois a internet no Aurá, Bairro onde reside, era muito instável e, além disso, o barulho do entorno o prejudicava a concentrar nos estudos ao longo do dia. Para driblar estes desafios, a solução foi estudar à noite. Na sua avaliação, a prova da OBA é excelente.  “Esta olimpíada proporciona a nós alunos grandes oportunidades e desperta uma curiosidade surreal sobre a área da astronomia e astronáutica. É incrível! ”

A aluna do curso Técnico Integrado de Meio Ambiente do Campus Parauapebas, Débora Ruth Pontes Ribeiro, 16 anos, conquistou prata. Ela comenta que não fez uma preparação específica, por isso estava receosa, mas se surpreendeu com a OBA on-line. “Sempre gostei de assuntos ligados à astronomia e fenômenos do universo. Usei do que sabia sobre o assunto, estudei algumas questões das edições passadas e contei com um pouquinho de sorte. Pensava que a plataforma não fosse tão intuitiva para navegar. Na verdade, achei ótima. A prova foi muito bem elaborada e dentro do nível esperado. Foi tudo satisfatório”.

Samila Valesca Cavalcante Lima, 17 anos, do curso Técnico Integrado de Eletrônica, outra estudante do Campus Parauapebas, também garantiu medalha de prata na OBA de 2021. Ela ressalta que parte dos conteúdos dessa olimpíada não é ministrada como grade curricular do ensino médio e requer mais estudos individuais para conseguir melhor nota. “Por ter sido minha primeira medalha, fiquei bastante feliz. Mesmo que eu não tivesse ganhado, teria sido uma boa experiência”.

Além dessas três medalhas, o IFPA conquistou outras duas de bronze pelo desempenho do estudante do Campus Tucuruí, Arthur Felype Assunção da Silva e da aluna do Campus Paragominas, Lívia Helena Vidal Gomes.

Na avaliação da professora de Física do IFPA campus Parauapebas Ana Alzira Fayal Trovão, as olimpíadas de ciências são os melhores parâmetros para se avaliar a qualidade e o nível de domínio de determinados assuntos científicos. “O melhor de tudo é ver o quanto de satisfação um bom resultado espelha em cada um. Aumenta muito a autoestima e confiança deles em si. Uma olimpíada é melhor até mesmo que o próprio ENEM. O nível de pressão e cobrança dos nossos alunos é muito menor que em uma prova de vestibular. Creio que seja uma oportunidade para eles demonstrarem a si mesmos até onde conhecem ou dominam determinados temas”, afirma.

A professora explica, também, que participar de uma olimpíada de conhecimento sempre é muito válido, tanto quanto participar de uma prática esportiva. Alguns se surpreendem com a própria capacidade e com o quanto já aprenderam. “Creio que os alunos só têm a ganhar por participar dessas experiências. Para além dos fatores mais pessoais, existe também a questão da notoriedade. Muitos discentes, através de bons desempenho em olimpíadas de conhecimento, são patrocinados por grandes redes de escolas, o que pode lhes proporcionar, em determinados casos, oportunidades de estudos”, garante Ana Alzira Trovão.

Alunos do IFPA são convidados a participar do processo de seleção das Olimpíadas Internacionais de Astronomia (OIA) de 2022

Em decorrência da nota obtida na OBA de 2021, nove estudantes do IFPA foram convidados a participar da fase on-line das Seletivas das Olimpíadas Internacionais de Astronomia (OIA) de 2022 que escolherá os que irão participar dos Treinamentos de 2022.

Do Campus Belém, foram convidados os estudantes Davi Domingos Dos Santos Pereira, Elionai Felipe Rocha de Lima Souza, Juliana Xavier da Costa e Wander Gabriel Maciel Da Costa. Pelo mesmo critério de nota acima de 7, também foram convidados dois estudantes do Campus Paragominas, duas de Parauapebas e um do Campus Tucuruí, Lívia Helena Vidal Gomes, Silvana Rodrigues de Sousa, Débora Ruth Pontes Ribeiro, Samila Valesca e Arthur Felype Assunção da Silva. “Pretendo me preparar para as próximas fases resolvendo muitas questões de edições anteriores e com alguns livros que abordam o conteúdo programático”, comenta Elionai.

Os estudantes selecionados nos Treinamentos de 2022 irão compor as equipes brasileiras que participarão das OIA de 2022. A OIA é composta pela XV IOAA (International Olympiad of Astronomy and Astrophysics) e XIV OLAA (Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica).

Para participar da OLAA e IOAA de 2022, os estudantes não podem ter mais de 20 anos. Não podem estar cursando disciplinas de grau universitário ou é preciso estar cursando ou ter concluído o ensino médio no ano que vem..

Nesta etapa seletiva, três provas serão aplicadas on-line por meio da mesma Plataforma em que os alunos realizaram a Prova da OBA de 2021: 19 de setembro, 17 de outubro e 4 de dezembro. Todos deverão ficar atentos ao cronograma.

 

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