Fórum discute ressignificação da prática extensionista em tempos de pandemia
Nos dias 06 e 07 de maio, o Instituto Federal do Pará (IFPA) realizou o Fórum de Extensão 2021. O evento contou com palestras e mesas redondas, a fim de promover espaços de diálogos pautados por diretrizes e políticas extensionistas, associadas ao Ensino e à Pesquisa, no contexto do IFPA e também da Rede Federal. Gestores locais e de outros Institutos, discentes e egressos do IFPA puderam participar da programação, que foi realizada de forma totalmente on-line e transmitida pelo canal no Youtube IFPA Oficial, onde ainda é possível assistir às mesas e palestras pelo Link.
Esse ano, o Fórum propôs o debate relacionado à ressignificação da prática extensionista em tempos de pandemia, da Arte, da Cultura, do Esporte, da Inovação e da Internacionalização como elementos formativo e das boas práticas relacionadas aos Observatórios do Mundo do Trabalho na Rede Federal. O Reitor, Claudio Alex da Rocha, o Pró-Reitor de Extensão, Fabrício Alho, a Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Ana Paula Palheta, e a Pró-Reitora de Ensino, Elinilze Teodoro, participaram da Mesa de abertura do evento.
“O tema central é a ressignificação, a reavaliação, mas isso só é possível se a gente tiver uma ampla participação da comunidade, esse tem sido um papel que todos nós aqui temos desempenhado. A gente tem trabalhado muito nesse sentido, de envolver toda a comunidade nas discussões, pois ninguém tem uma receita pronta para enfrentar um momento único como esse, sem precedentes na história do planeta, mais ainda na nossa instituição, então só podemos avançar se envolvermos os estudantes os professores, todos os gestores, a sociedade em si. Quero destacar o papel da extensão, que eu credito como a forma mais cristalina da nossa missão, da nossa atuação junto à sociedade, sempre amparada pelo ensino, a pesquisa e a extensão”, disse o Reitor, na abertura do Fórum.
A primeira palestra foi sobre o papel da Arte, Cultura e Esporte na Formação Cidadã, na Educação Socioemocional e na Permanência e Êxito, ministrada pela Pró-Reitora de Ensino, Elinilze Teodoro. Ela falou sobre Educação Sociemocional e destacou que a arte, a cultura e o esporte são elementos que contribuem de modo muito significativo com o desenvolvimento humano, participam do desenvolvimento de habilidades interculturais, estimulam o autoconhecimento, favorecem a ampliação de horizontes, possibilitam a experiência de criatividade e fantasia e qualificam e modificam olhares.
Em seguida, foi a vez da Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Ana Paula Palheta, palestrar sobre o elo da Inovação com a tríade Ensino, Pesquisa e Extensão. Ela falou brevemente dos aspectos macro da inovação e depois destacou os desafios atuais. “Essa pauta do fazer da inovação como elo é um desafio que nos une, que nos coloca como propulsores e ao mesmo tempo como protagonistas de algo que a gente quer semear hoje para colher em breve, fazer a nossa instituição crescer nesses próximos anos. Outro desafio é transpor os números do IFPA pra que essa inovação de fato atenda às demandas e às necessidades da sociedade”, afirmou.
À tarde, a programação trouxe a Pró-Reitora de Extensão do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Marlova Benedetti, e a Pró-Reitora de Extensão do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Maria Francisca de Lima, para a Mesa redonda “Ressignificando o Fazer da Extensão em Tempos de Pandemia”, na qual foi possível ouvir sobre relatos de experiências e ações desenvolvidas pelos institutos no contexto da pandemia. O dia encerrou com a palestra “Diretrizes e Caminhos da Extensão no IFPA”, ministrada pelo Pró-Reitor de Extensão do IFPA, Fabrício Alho.
O segundo dia de programação começou com a mesa redonda “O Desenvolvimento das Ações de Internacionalização no Contexto Pandêmico” e contou com relatos de ações do Coordenador de Relações Internacionais do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Rodrigo Lemos, da Assessora de Relações Internacionais do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), Verônica Barreto e do Assessor de Relações Internacionais do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), André Salgado. A mediação ficou com Coordenadora de Relações Internacionais do IFPA, Regina Krelling. Em seguida, foi a vez do Coordenador de Desenvolvimento de Carreiras do CEFETMG, Pedro Henrique Daldegan, falar sobre desenvolvimento de carreiras como atividade extensionista.
Pela parte da tarde, a Coordenadora do Observatório do Mundo do Trabalho (OMT) do Instituto Federal de Goiás (IFG), Ivanillian Ferreira Paislandim, e a Pesquisadora do OEPT de Minas Gerais, Katia Alves Campos, falaram sobre experiências exitosas de OMTs na Rede Federal. A mesa foi mediada pela Coordenadora do NEOT do IFPA, Fernanda Coimbra.
Por fim, abriu-se um espaço para que alunos e egressos do IFPA falassem sobre a importância da extensão dentro do processo formativo e para comunidade da qual eles fazem parte. A mesa “A Extensão como Viés Transformador” trouxe relatos da discente do curso Técnico em Aquicultura do Campus Breves e moradora da Colônia de pescadores Z37, Aracy Sá Pereira; do discente do curso Magistério Indígena do Campus Marabá Rural e morador da Aldeia Maroxewara – Tribo Indígena Parakanã, Wero Parakanã; do discente do curso de Agronomia do Campus Castanhal e morador do Quilombo São Miguel Arcanjo - Comunidade São José do Patauateua, Antônio Andson Lima da Silva, e do egresso do curso de Agronomia do Campus Castanhal e morador do Assentamento Benedito Alves Bandeira, Josimar Cunha Vasconcelos.
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