Estudantes do IFPA conquistam medalhas em Olimpíada de Astronomia
Campi Belém, Parauapebas e Santarém tem alunos medalhistas de Ouro, Prata e Bronze
Os campi Belém, Parauapebas e Santarém do Instituto Federal do Pará (IFPA) se destacaram na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) 2020. A OBA foi realizada de forma virtual nos dias 12 e 13 de novembro. Ao todo, 11 alunos do IFPA conquistaram medalhas na OBA.
O coordenador da OBA no Campus Parauapebas, professor Sebastião Rodrigues-Moura comenta que o campus participa da OBA desde 2016 e, hoje, já conta com um saldo de quatro ouros, seis pratas, 14 bronzes e quatro convites para as seletivas internacionais. Nesta edição da competição, o campus conquistou oito pratas. Para ele, é muito importante os docentes de Ciências inscrever seus alunos nesta olimpíada por se tratar de uma oportunidade de consolidar conhecimentos necessários para a formação dos discentes. “Não é somente conteúdos de astronomia, mas uma atividade que permite trabalhar competências e habilidades específicas de conteúdos durante a formação básica”.
Rodrigues-Moura também orienta os alunos que têm interesse em participar da OBA a solicitar ao seu professor, motivar e reunir outros alunos, pois somente assim será possível ter um representante na instituição/escola. “Mais do que medalhas e certificados, percebo que a OBA tem seu papel formativo que se constitui como um espaço de integração de saberes e possibilita lançar os olhares dos alunos para outros espaços”, observa.
Sobre a participação na competição, estudante de Eletrônica no IFPA campus Parauapebas, Anderson Quadros de Alcântara, 17 anos, relata que desde o sexto ano realiza a prova da OBA e que sua paixão por olimpíadas é resultante do incentivo que recebeu de uma professora de Ciências durante o ensino fundamental. Nesta edição da OBA, Alcântara conquistou pontuação que garantiu medalha de prata. “Em 2018 eu consegui uma medalha de bronze, no primeiro ano do ensino médio, devido ao incentivo que tive no fundamental. Em 2019, eu me inscrevi e consegui outra medalha de bronze novamente. Esse ano, devido a pandemia, a OBA foi realizada de forma virtual, para mim foi uma experiência incrível. Ao estudar para a prova, o que mais me fascinou foi estudar os planetas de nosso sistema solar, e aprender como o Sol e a Lua influenciam em nosso planeta. Vale sempre a pena estudar para olimpíadas, pois o conhecimento é algo que pode mudar a história de vida de uma pessoa”.
O Campus Belém participa da OBA desde 2014. Foi inscrito na competição pelo professor de Física João Paulo da Silva Alves. Acumula um saldo de 22 medalhas na OBA, sendo que as duas últimas foram conquistadas nesta edição de 2020, um ouro e uma prata. “A Astronomia é uma das ciências mais antigas que temos conhecimento que permite aprender física e química. Alunos que buscam uma formação melhor, diferenciada e iniciar uma carreira científica deve, sem dúvida nenhuma, começar pelo estudo da Astronomia. Instituições como a Usp e Unicamp, por exemplo, desde o ano passado, estão adotando o resultado de olimpíadas científicas como método de ingresso em seus cursos superiores” afirma professor João Paulo.
Para o estudante curso Técnico em Química no IFPA campus Belém, Davi Domingos dos Santos Pereira, 17 anos, a participação na OBA foi um momento significante. Ele conquistou ouro nesta edição da competição que foi sua primeira participação na olimpíada. “Meu desempenho foi muito bom, era esperado pela dedicação e vontade de ganhar essa medalha. Eu lia de três a quatro capítulos de livros de astronomia e astronáutica por semana, resolvia muitos exercícios e provas dos anos anteriores; via muitos filmes e documentários sobre a história da astronomia, exploração espacial e sobre o próprio universo. Eu gosto muito de Astronomia, sou fascinado pela beleza e pelo funcionamento do universo, do cosmos em si, e pretendo ser astrofísico. A OBA é boa para quem quer emergir na área. Os professores Charles Silva e o João Paulo nos incentivaram muito a participar da olimpíada”, explica.
A OBA, destinada a estudantes de ensino fundamental e médio, é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB). O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e Ciências. Trata-se de uma prova com dez questões de Astronomia e três de Astronáutica.
Confira os nomes dos estudantes do IFPA medalhistas na OBA 2020:
IFPA Belém
Davi Domingos dos Santos Pereira – Ouro
Wander Gabriel Maciel da Costa – Prata
IFPA Parauapebas
Anderson Quadros de Alcântara – Prata
Davy Ayslan Cavalcante Santos – Bronze
Filipe Ribeiro Rodrigues - Prata
Keylla da Silva Simão - Prata
Marcos Adriel Sousa de Jesus – Prata
Mikaely Rodrigues da Silva – Bronze
Sarah Brito Rodrigues dos Santos – Bronze
Vitoria Sousa Resende Santos – Bronze
IFPA Santarém
Jônathas de Lima Silva – Prata
IFPA teve nove estudantes convidados a participar da Seletiva das Olimpíadas Internacionais
A dedicação aos estudos de Astronomia garantiu a nove alunos do ensino médio do IFPA, dos campi Belém, Parauapebas e Santarém, convite para participar da fase on-line das Seletivas para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia de 2021, a saber International Olympiad of Astronomy and Astrophysics (IOAA), Global e-Competition of Astronomy and Astrophysics (GeCAA) e Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).
Campus Belém
Davi Domingos dos Santos Pereira
Wander Gabriel Maciel da Costa
Campus Parauapebas
Anderson Quadros de Alcântara
Davy Ayslan Cavalcante Santos
Filipe Ribeiro Rodrigues
Keylla da Silva Simão
Marcos Adriel Sousa de Jesus
Vitoria Sousa Resende Santos
Campus Santarém
Jônathas de Lima Silva
Eles deverão continuar se estudando, pois participarão de três provas on-line a ser realizadas na mesma plataforma em que realizaram a prova da OBA 2020. As provas estão previstas para janeiro e fevereiro de 2021. Para melhor se preparar, poderão acessar o site https://obmepeiros.com/