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Sicti 2020 inicia programação com oficinas e mesa redonda

  • Publicado: Quarta, 11 de Novembro de 2020, 17h08
  • Última atualização em Quarta, 11 de Novembro de 2020, 22h22
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A décima segunda edição do Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação (Sicti) iniciou ontem (10), trazendo como tema principal “A valorização das Ciências num mundo em transformação”. O evento, que está sendo realizado exclusivamente pela internet, abriu com uma apresentação musical das bandas do Campus Belém e Paragominas. Logo após, o Reitor Claudio Alex da Rocha e a Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Ana Paula Palheta, fizeram pronunciamentos e abriram oficialmente a programação.

A Conferência de abertura discutiu os impactos da política científica no Brasil Contemporâneo e contou com a participação do professor adjunto de História Contemporânea na Universidade Federal do Amapá (Unifap), Daniel Ribeiro, e a mediação do Diretor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Instituto Federal do Pará (IFPA), Saulo Silva. Pela parte da tarde, deu-se início às dez oficinas do dia, com temas como cartografia, educação financeira, movimento maker, internet das coisas, pesquisa filosófica e escrita formal, dentre outros.

A programação do primeiro dia de Sicti encerrou com a mesa redonda “O que as ciências nos ensinam sobre as pandemias”, mediada pelo professor do IFPA Campus Parauapebas, Sebastião Moura, e com a participação do médico do IFPA, Camilo Ramos e do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Azemar dos Santos Junior. A mesa falou sobre ciência, tecnologia e medicina no contexto da pandemia.

Durante a mesa, o médico Camilo Ramos falou que a ciência deve responder sempre às demandas da sociedade e que o perfil do profissional no mercado tem se aperfeiçoado para se adaptar ao contexto, com a ajuda das tecnologias, como exemplo, ele citou as consultas virtuais, que já eram discutidas antes, mas que foram efetivamente postas em prática devido à pandemia. O segundo ponto que ele destacou foi o empreendedorismo, destacando que a tecnologia surge a partir de uma demanda, de uma dúvida, e que empreender é criar coisas novas para suprir as demandas. “Tecnologia não significa coisas complexas, significa coisas resolutivas, a sociedade quer que as coisas sejam resolvidas, é preciso estar atento aos interesses da sociedade”, disse o médico.

O professor Azemar Junior trouxe uma abordagem mais política para a discussão. Ele ressaltou as medidas de segurança para prevenção da Covid-19 e falou sobre como as políticas públicas interferem em questões de saúde. Ele também frisou a importância de se valorizar a ciência no combate à pandemia e explicou que uma epidemia implica em processos de desorganização e reorganização, visto que desestabiliza tudo e exige que a sociedade pare, reflita e pense numa forma de reorganizar a vida. O professor ainda traçou um breve histórico de epidemias e pandemias no mundo.

 

O Sicti é uma realização da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppg) do IFPA e congrega a comunidade profissional e acadêmica atuante nas suas diversas áreas, promovendo a socialização do conhecimento e a interação entre todos os que têm interesse na área da Educação Profissional, Tecnológica e de Inovação. O evento encerra no dia 12 de novembro e conta com oficinas, minicursos e mesas redondas.

 

Assista a abertura e a conferência: https://www.youtube.com/watch?v=ecLbTLMWD8E

 

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