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IFPA E REDE FEDERAL COMPLETAM 108 ANOS DE EDUCAÇÃO.

  • Publicado: Sábado, 23 de Setembro de 2017, 23h25
  • Última atualização em Sábado, 23 de Setembro de 2017, 23h33
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Saiba um pouco de nossa história.

 

O Instituto Federal do Pará (IFPA) foi instituído em 23 de setembro de 1909 como Escola de Aprendizes Artífices do Pará, pelo então presidente da república, Nilo Peçanha. Compreendia o ensino primário, cursos de desenho e oficinas de marcenaria, funilaria, alfaiataria, sapataria e ferraria. Em 1930, a Escola de Aprendizes transforma-se em Liceu Industrial do Pará e, em 1942, em Escola Industrial de Belém.

Na década de 1960, é transformado em Autarquia Federal com autonomia didática, financeira, administrativa e técnica. Passa a oferecer a educação profissional de nível médio e cursos técnicos de edificações e estradas, passando a ser chamado de Escola Industrial Federal do Pará, quando foram criados os cursos de agrimensura e eletromecânica.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) foi oficialmente criado pela na Lei Federal que regulamenta a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação, no seu artigo 5º, inciso VIII, "mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotécnicas Federais de Castanhal e de Marabá".

A escola técnica federal do Pará é fundada em (1968) com endereço na Av. Almirante Barroso, nº 1155, onde ministra o curso de eletromecânica, hoje denominado mecânica. A partir daí, vieram os cursos nas áreas de saneamento, telecomunicações e eletrônica.

Com a descoberta das jazidas minerais de Carajás e Trombetas, em 1975, a Escola Técnica criou os cursos de mineração e metalurgia. No final da década de 70, foi a vez do curso de processamento de dados para acompanhar o incremento da informatização na indústria. Em 1980, a Escola assina convênio com o Parque de Material Aeronáutico de Belém. Começa o curso Pós-Técnico de Manutenção de Aeronaves. Foi criada a primeira Escola de Mecânicos Civis de Aeronaves em parceria com o Departamento de Aviação Civil: os formandos em manutenção de aeronaves foram contratados pela aviação civil em 1991.

Em 1995, é a vez dos cursos pós-médios em edificações, eletrotécnica, mecânica, metalurgia e processamento de dados. Em 1996, o curso técnico em trânsito é criado em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito do Pará.

Os cursos técnicos pós-médios nas áreas de química, radiologia médica, registro de saúde, pesca e turismo foram implantados em 1998 para atender a necessidade de formação de recursos humanos nas áreas tecnológicas e de desenvolvimento do Estado.

Consolidaram-se também as Unidades Descentralizadas de Ensino Técnico - UNED'S, a fim de atender às solicitações de Altamira, com o curso técnico de agrimensura para a demanda da agroindústria. Posteriormente foram implantadas as UNED'S de Marabá eTucuruí.

Os cursos de Lapidação e Artesanato Mineral foram implantados em 1990, em decorrência da parceria firmada com a Paraminérios, empresa ligada ao governo do estado, para formar profissionais do pólo mineral na região.

Em 1997, foi instituída pelo Ministério da Educação, a verticalização da educação profissional, nos níveis básico, técnico e superior. Em 18 de janeiro de 1999, a Escola Técnica foi elevada à categoria de Centro Federal de Educação Tecnológica com a finalidade de atuar nos níveis e modalidades da educação profissional, ou seja, o básico, o técnico e o tecnológico equivalente à educação superior.

Hoje, o Instituto possui 18 unidades, espalhadas por todo o Pará. São mais de 2 mil servidores (docentes e técnico-administrativos) e aproximadamente de 12 mil alunos matriculados em cursos técnicos, superiores e de pós-graduação. Ofertando 63 cursos técnicos, 14 graduações tecnológicas, 8 licenciaturas, 5 bacharelados, 27 pós-graduações.

Rede Federal: Há 108 anos formando jovens para o mundo

 

Cinco regiões, 568 municípios atendidos, 644 unidades de ensino que promovem o conhecimento, as habilidades, a criatividade, o pensamento crítico e a formação cidadã de estudantes de diferentes situações socioeconômicas do País. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica celebra neste sábado, 23 de setembro, 108 anos de trajetória educacional, preparando jovens para um mundo em constante transformação e profissionais para exercer atividades em ambientes cada vez mais diversificados.

Composta por 38 Institutos Federais, dois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II, a Rede Federal atua em diversos níveis da educação profissional e tecnológica. Atualmente, as instituições contam com 71.769 servidores (docentes e técnico-administrativos) e atendem cerca de 800 mil alunos em cursos presenciais e a distância.

O princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão permite o avanço em diferentes âmbitos pedagógicos, desenvolvendo o aprendizado a partir de experiências práticas e inovadoras em equilíbrio com o empreendedorismo, a responsabilidade social, a sustentabilidade e o desenvolvimento profissional, sempre respeitando as assimetrias regionais.

Conectada com várias culturas e nações, a Rede Federal possui parceria com inúmeras entidades internacionais, possibilitando a mobilidade de estudantes e professores em uma sociedade contemporânea e plural, promovendo a diversidade de experiências e saberes.

Em mais um ano de comemoração, o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Roberto Brandão, relembra a evolução da Rede ao logo dos 108 anos de existência. “Em 1909, as escolas formavam sapateiros, trabalhadores para indústria, hoje formamos cidadãos para o mundo, profissionais qualificados, preparados para atender aos desafios da tecnologia e da inovação. Isso mostra a capacidade e o impacto desta Rede centenária para a sociedade brasileira”.

História – Em 23 de setembro de 1909, o então Presidente da República, Nilo Peçanha criou 19 escolas de Aprendizes Artífices com o objetivo de educar jovens em situação de vulnerabilidade social, dando início a história da Rede Federal. Até hoje, as instituições passaram por diversas mudanças, sendo a mais recente em 2008, quando foram criados os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

 

 

Texto:

ASCOM IFPA Reitoria e Nívea Furtado ASCOM Conif

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