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Alunos do IFPA vencem maratona de química

  • Publicado: Sexta, 18 de Novembro de 2016, 13h32
  • Última atualização em Segunda, 21 de Novembro de 2016, 13h47
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Experiências, fórmulas e reações podem parecer complicadas e incompreensíveis para a maioria dos alunos, mas para Tiago Mendonça são motivo de fascinação. Aluno do curso técnico de química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Tiago enxerga a disciplina como uma forma de compreender o mundo que o cerca. “As pessoas pintavam a química de uma maneira muito horrenda, coisa muito difícil e não é assim como as pessoas pensam, eu comecei a me interessar pelas coisas do cotidiano que a gente vê e a gente não sabe que é química. A cada instante é uma coisa nova que a gente vai querendo conhecer e é isso que é mágico na química, você tem sempre a oportunidade de estar descobrindo coisas novas”, relata.

A paixão pela química rendeu belos frutos ao estudante, Tiago acaba de ganhar o prêmio de primeiro lugar da maratona de química. A competição fez parte da programação do Congresso Brasileiro de Química, que aconteceu em Belém, de 7 a 11 de novembro. O anúncio dos vencedores ocorreu durante a solenidade de encerramento do Congresso. Mas o IFPA não ficou só com o primeiro lugar da competição, houve também aluno da instituição ocupando o segundo e o quarto lugar da maratona.

O estudante Matheus Gonçalves alcançou a segunda colocação e conta que o resultado é fruto de uma preparação que começou há meses: “A partir do momento que descobrimos a questão do Congresso a gente decidiu se organizar num grupo de estudos e entramos em contato com o professor Rogilson e a professora Patrícia pra formarmos esse grupo e estudarmos assuntos que fossem conteúdo para a preparação durante o Congresso, mais especificamente para a maratona. A gente se reuniu todas as quartas e sextas, pra debater sobre diversos assuntos referentes à maratona e ao Congresso”, conta Matheus.

Mas o grupo de estudos formado vai além da Maratona de Química, a intenção é preparar os alunos para outras competições estaduais e nacionais. A conquista dos primeiros lugares na maratona foi apenas o primeiro passo de um trabalho que está se consolidando e pretende alcançar outras vitórias. É o que conta o professor Rogilson Porfiriu, “O trabalho tem uma pretensão muito grande de continuidade e há uma pretensão também dos professores, da coordenação de química, pra que a gente possa ao longo do tempo consolidar outros grupos, outros alunos, incentivar os alunos mais novos e permanecer com uma equipe da área de química, uma equipe de competição, mas consolidada no IFPA”.

A maratona de química foi composta por duas fases, na primeira os alunos escreveram uma redação com o tema do Congresso, “Química: tecnologia, desafios e perspectivas na Amazônia”. Uma comissão avaliadora selecionou as 34 melhores redações e definiu os selecionados para a próxima etapa. A segunda fase aconteceu no laboratório de química do IFPA, onde os selecionados presenciaram a realização de experimentos químicos e responderam a uma série de perguntas sobre os experimentos.

Para o professor Rogilson, participar da maratona também abre portas para um futuro promissor na carreira da pesquisa. “É o tipo de competição que traz pra você futuramente uma espécie de carta de admissão ao mestrado, é uma vista pra pós graduação de uma forma mais carinhosa com relação a quem participa desse tipo de atividade, então é o princípio de uma iniciação científica em muitos casos, é o principio de uma pesquisa mais aprofundada e o princípio de uma pós graduação a nível de mestrado”, explica o professor.

Texto: Lívea Colares - ASCOM IFPA Reitoria

Confira as fotos com os alunos. Clique AQUI

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