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SICTI 2016, quatro dias de intensa socialização do conhecimento

  • Publicado: Sexta, 23 de Setembro de 2016, 12h42
  • Última atualização em Sexta, 23 de Setembro de 2016, 13h00
 
 
Quem foi ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) – Campus Castanhal, no período de 13 a 16 de setembro, com o objetivo de aprimorar ou atualizar o conhecimento em áreas como ciências agrárias, exatas, humanas e biológicas, saiu satisfeito. Nesse período de quatro dias foi realizada a oitava edição do Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação do IFPA (SICTI), evento que reuniu a comunidade profissional e acadêmica atuante na área da educação profissional, tecnológica e de inovação.

Segundo o Reitor do IFPA, Cláudio Alex, o SICTI é um dos principais eventos realizados anualmente pelo Instituto envolvendo a comunidade acadêmica. “Para você ter uma ideia, cerca de 700 alunos e técnicos estão aqui. É um ambiente profícuo para discussão de diversos temas em todas áreas do conhecimento. Nós temos mais de 200 trabalhos aceitos, diversos Campi estão aqui representados, ou seja, é um ambiente de troca de conhecimento, de integração entre os diversos grupos de pesquisa” explica.

Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação em Busca de Soluções na Amazônia”, o seminário contou com a apresentação de trabalhos de alunos oriundos dos Campi do IFPA e de outras universidades do Estado. Em números, o SICTI teve mais de duzentos trabalhos aceitos, divididos em oito áreas de conhecimento, das ciências humanas até as ciências biológicas. Sabrina Farias, bolsista do IFPA Campus Castanhal, apresentou o trabalho “A Pesca Artesanal desenvolvida no município de Vígia de Nazaré”, que fala sobre os métodos utilizados pelos pescadores do município de Vigia, como petrechos de pesca, os tipos de embarcações e a permanência dos pescadores no seu local de pesca, bem como dados socioeconômicos e culturais.

Para Sabrina, o seminário oportuniza aos profissionais que desenvolvem projetos, uma forma de socializar estudos importantes na área de pesquisa. “Vejo como uma grande oportunidade de divulgação e crescimento educacional, uma vez que se apresentam os trabalhos a professores, mestres e doutores que avaliam e muitas vezes se interessam pelos trabalhos, a ponto de investir e divulgar para outros espaços, como revistas, plataformas e outros eventos que contribuem para o crescimento do aluno na formação e o motiva a ter interesse em construir outros projetos de pesquisa” ressalta.

Minicursos e Oficinas
 
De Michel Foucault até os conceitos de adubo orgânico, passando pela história da Astronomia desde o Big Bang até as ondas gravitacionais. No seminário, os alunos contaram com vinte opções de minicursos, cada um com trinta vagas, ministrados pelos professores do Instituto como a docente Caroline Azevedo, que esteve à frente do minicurso básico de Biossegurança. “O curso de biossegurança é muito importante, ele te faz observar os perigos e os riscos que a gente está submetido, não só para proteger nós mesmos, como o meio ambiente e o nosso objeto de trabalho. Então ele pode ser um curso que é aplicado em várias áreas como no campo, na agropecuária, na área da saúde, na parte ambiental” afirma Caroline.
 
Já nas oficinas a teoria foi reforçada com aulas práticas e as opções, assim como nos minicursos, eram em diversas áreas. No total foram realizadas dez oficinas, com destaque para a área de alimentação nas oficinas de derivados do leite e panificação. A Aluna do curso de Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Raíssa Santos, participou da oficina de Panificação. “Esse curso possibilita essa conexão da prática com a teoria e isso faz com que a gente entenda esses processos e veja eles na prática, então possibilita que a gente tenha maior conhecimento, veja realmente como funciona” explica Raíssa.

SIMIT
 
Esse ano o SICTI reservou um espaço exclusivo com programação especial para apresentação de trabalhos feitos por docentes do IFPA. No dia 13 de setembro ocorreu o primeiro Simpósio de Inovação e Tecnologia (SIMIT) visando congregar os resultados de atividades científicas e tecnológicas nos dezoito Campi do Instituto, que possuem um total de 54 grupos de pesquisas.

A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PROPPG) do IFPA participou da organização dos dois eventos: o SICTI e o SIMIT. Para Ana Paula Palheta, Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, a materialização desse tipo de ação é resultado de um longo planejamento. “Esse ano nós tivemos um duplo desafio, não somente consolidar o SICTI 2016, mas também iniciar um trabalho como o primeiro Simpósio de Inovação Tecnológica do IFPA. Foi para nós uma grata satisfação poder realizar esses dois eventos porque dessa forma nós conseguimos comungar, não somente os nossos alunos que já vinham sendo contemplados com o SICTI, mas aí a gente também abriu espaço para nossos servidores, professores e técnico-administrativos que vem desenvolvendo trabalho na área de pesquisa e inovação” explica.

Fique atento, em 2017 a próxima edição do Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação do IFPA será na região do Tapajós, no IFPA Campus Santarém.
 
Texto: ASCOM IFPA
 
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