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III Congresso Nacional de Diversidades e Questões Etnicorraciais

  • Publicado: Quarta, 30 de Setembro de 2015, 13h11
  • Última atualização em Quarta, 30 de Setembro de 2015, 17h16
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http://ocs.ifpa.edu.br/index.php/cndqet2015/CNDQET2015

O III Congresso Nacional de Diversidades e Questões Etnicorraciais/2015 se constitui em um espaço para visibilizar o que está presente, o que é silenciado e o que está ausente sobre as desigualdades etnicorraciais e revelar alternativas de combate às desigualdades históricas através de proposição de políticas públicas de Ações Afirmativas para a População Negra no Brasil.

Segundo Gomes (2001, pp. 6-7), os objetivos das ações afirmativas são: induzir transformações de ordem cultural, pedagógica e psicológica, visando tirar do imaginário coletivo a idéia de supremacia racial versus subordinação racial e/ou de gênero; coibir a discriminação do presente; eliminar os efeitos persistentes (psicológicos, culturais e comportamentais) da discriminação do passado, que tendem a se perpetuar e que se revelam na discriminação estrutural; implantar a diversidade e ampliar a representatividade dos grupos minoritários nos diversos setores; criar as chamadas personalidades emblemáticas, para servirem de exemplo às gerações mais jovens e mostrar a elas que podem investir em educação, porque teriam espaço.

É necessário salientar que este é um momento singular na história do país, em que amplos setores da sociedade civil não só se conscientizam cada vez mais do problema do racismo, como se debruçam nas possíveis soluções. Pela primeira vez, na história do Brasil, acena-se romper com a barreira do silêncio que paira sobre o racismo Email do IFPA através da atuação da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil – OAB e as alternativas para a superação desse mal entram na pauta da agenda nacional.

Silenciar acerca do Racismo e das desigualdades é fazer o jogo do opressor que, se de um lado, há 127 anos, decretou a abolição da escravatura no país, de outro, empreendeu (e empreende) uma política de exclusão e racismo.

As instituições que formam hoje a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica são originárias, em grande parte, das dezenove Escolas de Aprendizes Artífices instituídas pelo decreto presidencial de 1909, assinado pelo então Presidente da República Nilo Peçanha e tinha um objetivo principal, a saber: atender os filhos da classe trabalhadora e os que estavam, naquela época, à margem da sociedade. Ainda hoje estas instituições devem primar pela inclusão social através da busca de soluções técnicas e da geração de novas tecnologias com o entendimento de que produzi-las e disseminá-las democraticamente é tarefa essencial de um projeto nacional de inclusão.

Para atender tal demanda, a Rede Federal vai além da compreensão da educação profissional e tecnológica como mera instrumentalizadora de pessoas para ocupações determinadas por um mercado. Hoje a Política de Inclusão da Rede Federal compreende um conjunto de ações que promovem a preparação para o acesso, a permanência, a conclusão com sucesso do percurso formativo e a consequente inserção no mundo do trabalho de grupos em desvantagem social.

É imperativo que cada Instituto Federal seja capaz de intervir nessa realidade, através das ações de ensino, pesquisa e, extensão e inovação articuladas as forças sociais da região, bem como ao setor produtivo. Com isto, espera-se que os IFs, constituam um espaço fundamental na construção dos caminhos com vista ao desenvolvimento do país e contribuam para a consolidação de políticas de inclusão no Brasil.

Nesse sentido, ao III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS impõe-se a necessidade de elaborar propostas e técnicas para a gestão e operacionalidade de políticas públicas de inclusão fazendo-se o recorte na política de educação profissional e tecnológica. Objetiva-se discutir as compreensões de inclusão contidas nos documentos normativos da Rede Federal de EPT propondo alternativas aos obstáculos políticos e operacionais que interferem na gestão da Política de Inclusão Social.

A atuação dos NEAB/NEABI e Grupos correlatos é vital, posto que a inclusão por si só não resolve a desigualdade social. Ela pode e precisa ser parte do processo de resgate social dos excluídos.

http://ocs.ifpa.edu.br/index.php/cndqet2015/CNDQET2015

 

CHAMADA PARA SUBMISSÃO

A Coordenação do evento torna pública a abertura do período para submissão de trabalho ao III Congresso Nacional de Diversidades e Questões Étnicorraciais, até 21 de outubro de 2015.

Acesse:

http://ocs.ifpa.edu.br/index.php/cndqet2015/CNDQET2015/schedConf/cfp

 

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